É ano de Copa do Mundo de futebol, ano de eleição e, como se não bastasse, um ano cheio de grandes eventos no Brasil, que movimentarão muitos profissionais e organizações corporativas. De uma forma geral, anos de grandes manifestações populares são historicamente exponenciais para os negócios e resultados certos para as empresas.
Mas você deve estar se perguntando: O que fazer? Como chegar ao sucesso? O que posso lhe garantir é que é necessário ter um plano de ações estratégicas e, para facilitar esse entendimento, vamos iniciar este blog em ótimo estilo.
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sexta-feira, 18 de junho de 2010
Copa do Mundo beneficia as empresas
“Muito mais do que uma ocasião emocionante, este fenômeno oferece valiosas lições para o mundo corporativo e pode servir de estímulo ao trabalho em equipe.”
Enquanto você lê esta matéria, a Copa do Mundo de futebol se desenrola. Certamente, o clima de euforia e descontração já tomou conta desde a linha de produção ao escritório do presidente, o verde e o amarelo tingem tudo e todos. São as cores da moda. Atributos como a tolerância, o bom-humor e a solidariedade estão mais evidentes e mais presentes dentro das organizações, ainda que provocados de maneira inconsciente e involuntária.
Trata-se de uma daquelas mágicas ocasiões em que as equipes de trabalho e as relações interpessoais fortalecem seus laços de forma espontânea com muita qualidade.
É como se metade do trabalho de um departamento de Recursos Humanos, com relação às atividades de integração, motivação e capacitação para o trabalho em equipe, fosse processado sem que os profissionais da área tivessem de elaborar e executar ações complexas e trabalhosas.
Segundo Patricia Ferraz Esposito, gerente de atendimento a cliente para o Mercosul da Fedex, o senso de união é aguçado pelo momento. “As relações profissionais se intensificam, porque as diferenças são minimizadas por um anseio comum – A comunicação entre os funcionários fica melhor, por estarem mais receptivos – Acaba ocorrendo uma integração natural, tanto no nível operacional quanto entre os gerentes e diretores.”
A Siemens é outro bom caso que serve de exemplo. Lá, a mania de trocar figurinhas da Copa invadiu os bate-papos entre os colegas de trabalho e os corredores da empresa. A diferença é que ao invés de jogadores como Kaká e Robinho, os craques presentes no álbum são os 99 colaboradores da equipe de vendas da empresa. “Isso cria um entrosamento da equipe, pois nem todo mundo se conhece e agora eles passam a se sentir realmente parte de um time”, diz Andrea Piagentini, gerente de Marketing da Unidade de Comunicação.
Sem dúvida, toda essa magia e onda de alegria contagiante trazida por um evento dessa magnitude, a Copa, deve ser aproveitada em todo mundo corporativo.
Como você pode perceber, não é difícil escalar uma seleção. No campo empresarial é fundamental ter a capacidade de recrutar, enxergar e descobrir talentos em todas ou para todas as funções, pois muitas vezes temos grandes talentos em nossas organizações colocados na posição errada. O grande diferencial do técnico e do gestor no time é colocar pessoas certas nos lugares certos. Só assim, os resultados e a Copa do Mundo chegarão e serão erguidos pelo capitão do time, e certamente com uma daquelas saudações... “eu te amo, minha organização”.
Que você tenha capacidade de montar uma grande seleção para ganhar a copa do mundo tão desejada. Sabemos que a batalha será grande, mas obviamente os resultados serão compensadores.
Referência: Revista Profissional & Negócios, junho, ano IX - n 98
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